Acabei de chegar do lançamento do livro de poesias "Delírio Trêmulo", escrito pelo meu amigo Flávio Boaventura e editado pela "7 Letras". Ainda não o li completamente mas, desde o início em que o tive nas mãos, me despertou muito a leitura do poema Mixagem. Pequeno, simples estilhaçante como vocês podem ver:
Não lastimar estilhaços,
ser o furor das coisas estilhaçadas
e fazer de cada caco
uma concha acústica.
Me tocou profundamente o verso "ser o furor das coisas estilhacadas", como se dali, dos nossos cacos diários, mensais e existenciais, brotasse o sopro-urro de um dragão. Pássaro-assombro a revoar pelo vapor das cicatrizes vespertinas. Se a poesia do "Boa" te seduziu como a mim, dê um pulo na Livraria Ouvidor e complete o caminho dos delírios.
Não lastimar estilhaços,
ser o furor das coisas estilhaçadas
e fazer de cada caco
uma concha acústica.
Me tocou profundamente o verso "ser o furor das coisas estilhacadas", como se dali, dos nossos cacos diários, mensais e existenciais, brotasse o sopro-urro de um dragão. Pássaro-assombro a revoar pelo vapor das cicatrizes vespertinas. Se a poesia do "Boa" te seduziu como a mim, dê um pulo na Livraria Ouvidor e complete o caminho dos delírios.
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