by Flávio Souza Cruz

segunda-feira 01 2010




Eu sou cientista político. Normalmente se espera de uma pessoa assim uma análise detalhada de estratégias e articulações, sobre feitos e manobras, sobre estruturas e conjunturas. De fato, me consultam sobre estas coisas. Mas não tenho aqui pretensão de discorrer sobre os vários meandros que rolam pela academia e pelo mundo concreto da política partidária. Meu intuito aqui é apenas o de postar como eleitor e cidadão.

Não sou petista, não milito por este partido e não tenho nenhuma simpatia particular por Dilma Roussef. Considero-a politicamente verde e até mesmo limitada. Ela não tem ainda o traquejo do meio político. Ainda não é uma estadista. Me parece, no entanto, ser uma boa administradora. Tem um jeito "durão" de ser e o rótulo que também endosso é o de que colocamos no poder uma "dama de ferro". Sobre o futuro: uma incógnita. Creio, no entanto, que ela ainda nos presenteará com boas surpresas.

Quanto ao pleito, minha profunda felicidade por mais uma derrota do PSDB. Juntamente com o DEM, o tucanato representa forças históricas às quais tenho profunda aversão. Neste pleito, este conjunto de forças se viu ainda catalisado por tudo o que há de pior neste país: TFP, Opus Dei, evangélicos fundamentalistas e até neonazistas! Em alto e bom: as forças históricas da obscuridade e do atraso.

Sempre lutei contra estas forças! E continuarei firme neste propósito até o fim dos meus anos!

Parabéns à nova presidente do Brasil!

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