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quinta-feira 19 2009
By Flávio Souza on 3/19/2009 06:10:00 PM
Posted in Arte, Economia, Política Internacional | 1 comment
sexta-feira 23 2009
By Flávio Souza on 1/23/2009 05:11:00 PM
Eu tenho viajado bastante por estes dias e confesso que me abstive de saber sobre a maioria das coisas que estão rolando pelo noticiário mundial. Não posso, no entanto, deixar de anotar a minha felicidade ao ver a posse do novo presidente dos Estados Unidos. Eu tenho um profundo respeito por esta nação. Eles não conseguiram se tornar a principal nação do mundo atoa. Por certo, tenho um certo desprezo pelo chamado american way of life. Acho tosco e provinciando. Da mesma forma, acho divertidíssimo a ignorância de boa parte dos norte-americanos sobre aquilo que se passa fora dos EUA. Não tenho simpatia alguma por nada que venha do partido Republicano. Considero-os petulantes e caipiras sem-noção. É bem certo que não podemos generalizar e vamos sempre encontrar gente boa também por estas paradas. Mas se tivesse nascido naquelas terras, eu tranquilamente seria um democrata.
Se eu desprezo o american way of life (de forma genérica), tenho profunda admiração pela forma como desbravam o mundo e o universo. Sempre vi o pragmatismo de sua filosofia como algo tosco e primitivo. Mas dia após dia, tenho também aprendido admirá-los nisso. O discurso de Obama em sua posse é a síntese deste pragmatismo. Não vamos nos perguntar se o tamanho do estado deve ser grande ou pequeno, mas nos perguntar sobre qual tamanho é de fato o melhor para que a população seja bem servida e protegida. Não vamos deixar de admirar as forças alocadoras do mercado. Mas olhá-lo com boa atenção e cuidado, pois completamente livre, tende a se tornar um sistema caótico. Pragmatismo está entranhado em todo este último discurso de Obama. E não deixo de admirá-lo em suas ambições. Ele está conquistando os corações e mentes do mundo. E a partir de tal conquista, suas responsabilidades só aumentam. Muito além do que simplesmente os EUA, Obama está agora carregando as esperanças de mais da metade deste planeta.
Retiradas as pieguices e choros de aclamação, estamos depositando neste governo verdadeiras esperanças de um mundo melhor e mais justo.
A bola está contigo, Mr. Obama II. O nosso olhar aponta para o futuro, mas também para cada ato de tuas palavras e mãos!
Se eu desprezo o american way of life (de forma genérica), tenho profunda admiração pela forma como desbravam o mundo e o universo. Sempre vi o pragmatismo de sua filosofia como algo tosco e primitivo. Mas dia após dia, tenho também aprendido admirá-los nisso. O discurso de Obama em sua posse é a síntese deste pragmatismo. Não vamos nos perguntar se o tamanho do estado deve ser grande ou pequeno, mas nos perguntar sobre qual tamanho é de fato o melhor para que a população seja bem servida e protegida. Não vamos deixar de admirar as forças alocadoras do mercado. Mas olhá-lo com boa atenção e cuidado, pois completamente livre, tende a se tornar um sistema caótico. Pragmatismo está entranhado em todo este último discurso de Obama. E não deixo de admirá-lo em suas ambições. Ele está conquistando os corações e mentes do mundo. E a partir de tal conquista, suas responsabilidades só aumentam. Muito além do que simplesmente os EUA, Obama está agora carregando as esperanças de mais da metade deste planeta.
Retiradas as pieguices e choros de aclamação, estamos depositando neste governo verdadeiras esperanças de um mundo melhor e mais justo.
A bola está contigo, Mr. Obama II. O nosso olhar aponta para o futuro, mas também para cada ato de tuas palavras e mãos!
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terça-feira 09 2008
By Flávio Souza on 12/09/2008 01:13:00 AM
Eu descobri este video abaixo no blog do Mochileiro Selvagem. Eu não o conhecia. Inicialmente, tive lá aquela impressão: "mais um video bonitinho com uma criança falando coisas legais..." Ledo engano. Essa menina realmente me fez parar para escutá-la, da mesma forma como fez com os jornalistas, ativistas e representantes da ONU ali presentes. Ela me fez escutar boas verdades sobre aquilo que sempre achei, mas pouco fiz. O ano era 1992 e o evento foi a Rio-92. Eu estava participando através do GreenPress, encontro de jornalistas realizado em Belo Horizonte na mesma época. A minha preocupação naquele momento era literária. Estava lá por conta da poesia e realmente não me lembro desta menina Severn. Mas me lembrarei sempre deste dia de hoje no qual a escutei falando. Severn Susuki continua seus trabalhos como ativista ambiental, como é possível ver neste link do wikipedia. Ela não perdeu seu foco, como a maioria de nós faz um dia.
No video, enxergamos o quanto é constrangedor sermos colocados, enquanto adultos, na parede por uma criança. O quanto é constrangedor concordar com cada exata palavra que ela fala e o quanto é constrangedor termos em mente que fizemos tão pouca coisa ou coisa nenhuma para mudar as desigualdades e destruições neste nosso planeta.
O que posso eu dizer para Severn?
Muito obrigado, moça! Você está certa! Eu me sinto envergonhado! Não serei mais o mesmo!
Ps 1 - E digo mais! Cada um de nós deveria, em cada exata manhã de nossos dias, assistir este video antes de sair para a rua!
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quinta-feira 29 2004
By Flávio Souza on 1/29/2004 10:03:00 PM
"Por influência do Copom (Comitê de Política Monetária do0 Banco Central) e do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), o mercado financeiro teve nesta quinta-feira o primeiro dia tenso do ano. O dólar fechou em alta de mais de 1%, a Bovespa despencou mais de 6% e o risco-Brasil disparou 15,15%, atingindo o pior nível do ano até aqui."
O restante está no UOL News!
Comentário a la Nelson Rodrigues - enquanto a equipe do Copom não for substituída até o seu último idiota, nada de sério vai acontecer neste país. Como disse há pouco o próprio Delfim Neto, a equipe atual do Banco Central é composta por um mistura de ciência com ideologia na qual os místicos economistas que lá estão parecem temer o crescimento. Pior do que isso, com a retórica tola de ficar refreando um espasmo inflacionário na base da chicotada, acabou gerando, como a notícia acima nos mostra, uma criste de instabilidade nas expectativas.
Há alguns anos, me lembro de uma entrevista da Maria da Conceição Tavares, creio que no programa Roda Viva da TV Educativa na qual a perguntaram se ela gostaria de assumir o ministério da fazenda no caso de uma possível chegada do PT ao poder. Com aquele jeito teatral que só ela tem, Maria da Conceição rodou a cadeira e com um sorriso de ponta de lábio proferiu o seguinte sortilégio - "Eu quero a Chave..." Eu que naquele momento estava meio disperso, fiquei a me perguntar que diabos de chave seria essa. E a resposta, meus amigos é a fechadura das portas de um palácio mágico chamado Banco Central. Em bom termo, como o último ano mostrou, pouca diferença faz a presença de um governo de esquerda ou direita com os atuais constrangimentos macroecônicos que o Brasil apresenta e com o viés da equipe econômica que governa as chaves da Caixa do Tio Patinhas.
Há alguns anos, me lembro de uma entrevista da Maria da Conceição Tavares, creio que no programa Roda Viva da TV Educativa na qual a perguntaram se ela gostaria de assumir o ministério da fazenda no caso de uma possível chegada do PT ao poder. Com aquele jeito teatral que só ela tem, Maria da Conceição rodou a cadeira e com um sorriso de ponta de lábio proferiu o seguinte sortilégio - "Eu quero a Chave..." Eu que naquele momento estava meio disperso, fiquei a me perguntar que diabos de chave seria essa. E a resposta, meus amigos é a fechadura das portas de um palácio mágico chamado Banco Central. Em bom termo, como o último ano mostrou, pouca diferença faz a presença de um governo de esquerda ou direita com os atuais constrangimentos macroecônicos que o Brasil apresenta e com o viés da equipe econômica que governa as chaves da Caixa do Tio Patinhas.
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terça-feira 16 2003
By Flávio Souza on 9/16/2003 02:17:00 AM
Por falar em reunião da OMC, onde o grupo dos 21, encabeçado pelo Brasil, tentou mudar as regras do jogo do comércio internacional, poderia dizer que o pneu da geopolítica internacional continua rodando firme, apesar de pra lá de careca e chato. Subsídios são, para lá de questões técnicas de salvaguarda para flutuações sazonais nos preços agrícolas, um aparato de proteção constituído historicamente por grupos de pressão e lobistas. Isso não muda de uma hora para a outra, mostrando obviamente que retórica liberal é uma coisa e sua prática, outras tantas. Em bom português, a cólica na barriga alheia não dói. No caso, a cólica causada por uma úlcera renitente é a fome que prospera em países condenados a serem satélites da vaca gorda mundial. Me perdoem a ironia estranha e a acidez... às vezes, não há como não ser.
Para quem gostou da imagem, visite o Adbusters Tenho certeza que irá encontrar coisas interessantíssimas por lá!
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