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sexta-feira 01 2015
sexta-feira 23 2009
By Flávio Souza on 1/23/2009 05:11:00 PM
Eu tenho viajado bastante por estes dias e confesso que me abstive de saber sobre a maioria das coisas que estão rolando pelo noticiário mundial. Não posso, no entanto, deixar de anotar a minha felicidade ao ver a posse do novo presidente dos Estados Unidos. Eu tenho um profundo respeito por esta nação. Eles não conseguiram se tornar a principal nação do mundo atoa. Por certo, tenho um certo desprezo pelo chamado american way of life. Acho tosco e provinciando. Da mesma forma, acho divertidíssimo a ignorância de boa parte dos norte-americanos sobre aquilo que se passa fora dos EUA. Não tenho simpatia alguma por nada que venha do partido Republicano. Considero-os petulantes e caipiras sem-noção. É bem certo que não podemos generalizar e vamos sempre encontrar gente boa também por estas paradas. Mas se tivesse nascido naquelas terras, eu tranquilamente seria um democrata.
Se eu desprezo o american way of life (de forma genérica), tenho profunda admiração pela forma como desbravam o mundo e o universo. Sempre vi o pragmatismo de sua filosofia como algo tosco e primitivo. Mas dia após dia, tenho também aprendido admirá-los nisso. O discurso de Obama em sua posse é a síntese deste pragmatismo. Não vamos nos perguntar se o tamanho do estado deve ser grande ou pequeno, mas nos perguntar sobre qual tamanho é de fato o melhor para que a população seja bem servida e protegida. Não vamos deixar de admirar as forças alocadoras do mercado. Mas olhá-lo com boa atenção e cuidado, pois completamente livre, tende a se tornar um sistema caótico. Pragmatismo está entranhado em todo este último discurso de Obama. E não deixo de admirá-lo em suas ambições. Ele está conquistando os corações e mentes do mundo. E a partir de tal conquista, suas responsabilidades só aumentam. Muito além do que simplesmente os EUA, Obama está agora carregando as esperanças de mais da metade deste planeta.
Retiradas as pieguices e choros de aclamação, estamos depositando neste governo verdadeiras esperanças de um mundo melhor e mais justo.
A bola está contigo, Mr. Obama II. O nosso olhar aponta para o futuro, mas também para cada ato de tuas palavras e mãos!
Se eu desprezo o american way of life (de forma genérica), tenho profunda admiração pela forma como desbravam o mundo e o universo. Sempre vi o pragmatismo de sua filosofia como algo tosco e primitivo. Mas dia após dia, tenho também aprendido admirá-los nisso. O discurso de Obama em sua posse é a síntese deste pragmatismo. Não vamos nos perguntar se o tamanho do estado deve ser grande ou pequeno, mas nos perguntar sobre qual tamanho é de fato o melhor para que a população seja bem servida e protegida. Não vamos deixar de admirar as forças alocadoras do mercado. Mas olhá-lo com boa atenção e cuidado, pois completamente livre, tende a se tornar um sistema caótico. Pragmatismo está entranhado em todo este último discurso de Obama. E não deixo de admirá-lo em suas ambições. Ele está conquistando os corações e mentes do mundo. E a partir de tal conquista, suas responsabilidades só aumentam. Muito além do que simplesmente os EUA, Obama está agora carregando as esperanças de mais da metade deste planeta.
Retiradas as pieguices e choros de aclamação, estamos depositando neste governo verdadeiras esperanças de um mundo melhor e mais justo.
A bola está contigo, Mr. Obama II. O nosso olhar aponta para o futuro, mas também para cada ato de tuas palavras e mãos!
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terça-feira 21 2006
By Flávio Souza on 11/21/2006 07:31:00 PM
Nietzsche, Pós-modernidade e Política
Se alguém se interessar por Nietzsche, pós-modernidade e política, pode dar uma conferida no andamento do texto: "A Política em Nietzsche e a
Teoria Política Contemporânea".
Trecho:
Se alguém se interessar por Nietzsche, pós-modernidade e política, pode dar uma conferida no andamento do texto: "A Política em Nietzsche e a
Teoria Política Contemporânea".
Trecho:
"A transcendência não está nos céus — no universo nietzscheano a superação está no próprio solo onde pisamos . E é na arte, notadamente na poesia e na música que se pode descortinar a maestria humana tornada divina. Os helenos já sabiam disso com a sua tragédia. Não é a razão, mas é a estética; não é a filosofia, mas a arte que conduz o homem a exceder-se e a transbordar-se em um horizonte glorioso. Somente no reencontro com o mítico, com o primevo e com o atávico que o coro ditirâmbico proporcionava, orquestrado pelos sátiros dionisíacos, que o homem poderia se confortar perante o niilismo da existência. Não através da razão, mas através da poesia — o elemento capaz de se colocar e até mesmo ultrapassar a perda de Deus."
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